quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 305






No tempo (...) ocorrem um número incalculável de situações, designadamente: as que ocorreram no "tempo passado", as do "tempo presente e as que ocorrerão no "futuro".

Não é possível expressar em números,  não sendo por isso quantificável (...) esta grandeza universal que é o tempo reportar o grande universo de situações, sobretudo pela sua característica imutável, real, sem princípio e sem fim (...).

Exercemos sobre o "tempo" todos os nossos propósitos, com a finalidade de alcançar algo que se deseja, porque nos servimos dele, porque está à merce, propício para fazer o que tencionamos.

De cuja receptividade contamos com ele, as relações que com ele mantemos são estreitas e se perpetuam no grande "espaço temporal", que se sucedem de geração em geração.

A sua permanência é constante e de extrema importância crucial para a vida das pessoas, que convivem harmoniosamente da sua grandeza universal.

As dimensões do tempo; passado, presente e futuro encerram verdades insofismáveis (...) e sobre às quais, os "momentos passados", constituem o registo histórico, um acervo cultural, uma vastidão de acontecimentos que se imortalizará no tempo.

E relativamente ao "tempo passado" é a reconstituição de determinada experiência vivida contudo, a memória do "tempo presente" produz uma “ilusão intelectual”algo, que acreditamos no momento.

Mas face ao desfecho negativo, que foram as expectativas infrutíferas, culminam com frustrações, decepções, pois todo potencial foi despendido pela actividade enérgica porque se acreditava.

 A dimensão do "tempo futuro" é uma icógnita, no entanto, a ilusão e ficção, reconstituem como sendo a possibilidade, pela representação desse cenário que se prevê favorável.

Viver determinado tempo na actualidade dos "nossos dias", significa protagonizar a história que escreve indelevelmente, porque marca algo duradouro e seguro, que jamais será extingido.

Não é nenhum paradoxo, mas algo concreto, um registo autêntico do "momento" é reportado implicitamente e na virtualidade dos seus protagonistas, por algo que aconteceu (...).

Permanece latente (...),  contudo no imaginário uma descrição desses acontecimentos que o tempo registou. 

O "tempo presente" assegura determinada continuidade (...) contudo é repentino e transitório, esse instante é determinante, que se vaticina como promissor, algo que encerra um futuro.

À medida que essas intenções se tornam sólidas porque se sustentam por algo fundamental pela sua extrema importância, que faz aumentar mais esta convicção forte e inabalável.

Assim, as expectativas do "tempo presente" que se vislumbra algo positivo, sobretudo porque dão a percepção dessa realidade favorável. 

Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

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