quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 285







A transitoriedade da vida (...) é  algo que define a particularidade que ocorre na vida da humanidade, e em determinada pessoa enquanto existência física que vive num corpo-matéria, perecível.

Submetida a viver uma "vida material", condicionada a um lapso espaço temporal, o que significa uma determinada permanência de tempo, que pode ser X ou Y.

Dependendo da longevidade que cada pessoa poderá viver, sendo portanto variável de pessoa para pessoa.

Essa vivência implica que se obedeça aos parâmetros exigidos para uma vida saudável, caracterizada pela vivência que determinada pessoa tem face ao seu bom estado de saúde.

Um percurso de vida que "alguém" faz com o desejo de controlar o tempo que vive, traçando várias metas, umas curto prazo, que são aquelas que são imediatas, que se expressam em compromissos urgentes e inadiáveis.

Outras de médio e longo prazo, e umas até que se estendem pela vida fora (...), sobretudo condicionada pela impossibilidade, por um lado.

Por outro lado, a imprevisibilidade este negativo pressuposto que tudo relativiza (...), por ser contrário ao desejo do seu protagonista vai adiando, adiando, de tal forma que se perde a "noção desse tempo", afinal efémero e marcadamente comprometido.

Existe, entretanto,  um período vazio e "inglório" de contrariedades e obstáculos, que se arrastam, trazendo a remota possibilidade de concluir estes desígnios.

É de facto assim a vida uma luta pelo "efémero" que cada vez mais se tem a consciência desta real circunstância conjuntural, imperativo sarcástico e mordaz que mina gradualmente as boas intenções contudo ainda latentes (...).

A visão nostálgica destas ocorrências que passam com que um "flash" indelevelmente no imaginário e que se radicam no subconsciente é de facto o encontro do sensível com estas imagens "fictícias" da realidade que se esbate num preconceito  exacerbado.

Na vida e no tempo em que vivemos em que a necessidade de colocar no vértice das nossas convicções o que acreditamos, porque as ideias estão aprumadas, algo organizado e que esperamos o melhor desfecho, porque correspondem as nossas expectativas.

E é assim que as memórias "desse tempo", algo que já é passado, e em que permanece ainda uma réstia de indignação por esse tempo decorrido, associado a inércia marcada pela inactividade face à situação contrária existente desfavorável desse tempo.

As diversas situações desfavoráveis já ocorridas, caracterizadas pelos seus conteúdos desvendam para uma experiência "nova", que nada está como adquirido, é preciso adquirir uma "couraça", a semelhança de uma armadura para combater os infortúnios, fracassos e frustrações, cuja persistência e tenacidade devem estar presentes.

Só penetrando no "íntimo desses sonhos" alguns irrealizáveis, se poderá valorizar a grandeza de "convicções", quando assentes em bases sólidas, em que as experiências boas ou não, aquelas cujo sabor de ambas as sensações, por um lado, o  amargo da derrota irreversível.

Por outro lado, o sabor da vitória expressas pelo empenho, persistência e dedicação se consegue é de facto algo que se renova para um novo ciclo de êxito, traduzidos por sucessos e felicidade.

Assim, o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações, sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". Antonio Cardoso

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