O tempo é fundamental na vida da humanidade, um fenómeno
natural cuja superintendência ele exerce porque lhe está implícita esta
grandiosidade sem limites nas nossas vidas, continua a ser o “fascínio” e para
o desvendar, perguntamos, afinal o que é o tempo? Como ele aparece na nossa
vida?
A estas perguntas, a resposta é verosímil e clara, o tempo é
a sublimidade (…) algo tão importante no passado, como nos nossos dias vivemos
a “divagar” sobre ele, sem contudo
termos nenhuma explicação assertiva.
Também divagamos nos nossos excertos anteriores, justamente
por nos “fascinar”, não encontramos um nome somente como adjectivo para identificar.
Quantos e quantos factos já ocorreram desde a nossa
existência como espécie humana, os primórdios da nossa civilização, o tempo
esteve sempre presente e mantém-se durante, na actualidade e que se projecta
para o futuro.
Os actos, as acções, eventos, inauguração, efemérides, que o
tempo registou bem como o local e constitui a história desse momento,
designadamente por constituir “facto
histórico”.
O tempo realmente apaixonou toda uma erudição intelectual do
passado, escusado será enumerá-los, bastando apenas dizer que da filosofia a
história, das letras a física e demais áreas do saber humano muitos foram os
que se dedicaram a este importante tema.
No entanto, decorrido já alguns séculos o assunto continua
latente, em vasculhar os seus contornos procurando simbiose extrapolando para
desmistificar o “enigma” latente tentando decifrá-lo, contudo o encadeamento é
de tal forma em que os “enigmas” chocam por estar diametralmente opostos a “posição”
que o tempo tem.
A sua grandiosidade face a “inacessibilidade” do seu aprofundamento
continua a gerar contradições?!
A permeabilidade desta
discussão sobre o tempo não é exequível ainda no presente século, por
outras palavras, muito mais terá que ficar comprovado (…), dada a
complexidade sobretudo porque lhe
atribuímos a “grandeza” reduzimos pela falta de argumentos (…) qualquer
extrapolação infundada.
Comenta-se que o “tempo é “relativo,” não existe” , é uma”
ficção”, para estes que assim o afirmam, o nosso silêncio fala por si, esta
realidade nas nossas vidas tem sido o referencial para lhe atribuirmos também este adjectivo, o tempo “gera” a nossa
vida.
Tivemos de facto o “desplante” de o afirmar, pois ele “governa” de facto a
humanidade e ao indivíduo em particular.
Visto tratar-se de um tema inesgotável, sob a perspectiva em
como o interpretamos (…) contudo
oportunamente mais outros contornos
serão aflorados, segundo a nossa percepção quanto ao tema que nos
referimos é o que serve de suporte e fio condutor que é a “irreversibilidade
do tempo”, no qual baseamos os nossos discursos.
Estes discursos são multifacetados por trazer assuntos vários:
em que os insólitos ou realidades têm
lugar, o quotidiano das nossas vidas, ficções, divagações, percepções, falamos
sobre o tempo e a visão que temos sobre ele.
Assim o nosso discurso procurou a forma acertada para deixar
mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António
Cardoso
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