sexta-feira, 19 de agosto de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 153





O tempo é fundamental na vida da humanidade, um fenómeno natural cuja superintendência ele exerce porque lhe está implícita esta grandiosidade sem limites nas nossas vidas, continua a ser o “fascínio” e para o desvendar, perguntamos, afinal o que é o tempo? Como ele aparece na nossa vida?

A estas perguntas, a resposta é verosímil e clara, o tempo é a sublimidade (…) algo tão importante no passado, como nos nossos dias vivemos a “divagar” sobre ele,  sem contudo termos nenhuma explicação assertiva.

Também divagamos nos nossos excertos anteriores, justamente por nos “fascinar”, não encontramos um nome somente como adjectivo para identificar.

Quantos e quantos factos já ocorreram desde a nossa existência como espécie humana, os primórdios da nossa civilização, o tempo esteve sempre presente e mantém-se durante, na actualidade e que se projecta para o futuro.

Os actos, as acções, eventos, inauguração, efemérides, que o tempo registou bem como o local e constitui a história desse momento, designadamente  por constituir “facto histórico”.

O tempo realmente apaixonou toda uma erudição intelectual do passado, escusado será enumerá-los, bastando apenas dizer que da filosofia a história, das letras a física e demais áreas do saber humano muitos foram os que se dedicaram a este importante tema.

No entanto, decorrido já alguns séculos o assunto continua latente, em vasculhar os seus contornos procurando simbiose extrapolando para desmistificar o “enigma” latente tentando decifrá-lo, contudo o encadeamento é de tal forma em que os “enigmas” chocam por estar diametralmente opostos a “posição” que o tempo tem.

A sua grandiosidade face a “inacessibilidade” do seu aprofundamento continua a gerar contradições?!

A permeabilidade desta  discussão sobre o tempo não é exequível ainda no presente século, por outras palavras, muito mais terá que ficar comprovado (…), dada a complexidade  sobretudo porque lhe atribuímos a “grandeza” reduzimos pela falta de argumentos (…) qualquer extrapolação infundada.

Comenta-se que o “tempo é “relativo,” não existe” , é uma” ficção”, para estes que assim o afirmam, o nosso silêncio fala por si, esta realidade nas nossas vidas tem sido o referencial para lhe atribuirmos  também este adjectivo, o tempo “gera” a nossa vida.

Tivemos de facto o “desplante”  de o afirmar, pois ele “governa” de facto a humanidade e ao indivíduo em particular.

Visto tratar-se de um tema inesgotável, sob a perspectiva em como o interpretamos  (…) contudo oportunamente mais outros contornos  serão aflorados, segundo a nossa percepção quanto ao tema que nos referimos  é o que serve de  suporte e fio condutor que é a “irreversibilidade do tempo”, no qual baseamos os nossos discursos.

Estes discursos são multifacetados por trazer assuntos vários:  em que os insólitos ou realidades têm lugar, o quotidiano das nossas vidas, ficções, divagações, percepções, falamos sobre o tempo e a visão que temos sobre ele.


Assim o nosso discurso procurou a forma acertada para deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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