domingo, 28 de agosto de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 161





O tempo também é necessariamente o começo da vida de “alguém”, pela concepção que foi gerada, que permitiu o nascimento de homem ou mulher, segundo o qual esta realidade vai acompanhar uma trajectória de vida.

Que será vivida com as contingências e os constrangimentos de toda uma diversidade circunstâncias ou de lugar, ou geracional.

Que certamente irá influenciar positiva ou negativamente e moldar de certa maneira a vida de alguém que adaptando a uma vivência ao conformar-se face a este imperativo.

Este percurso inevitável que “alguém” terá de fazer é longo, ou não, dependendo de uma série de condicionalismos entre os quais o mais acertado será afirmar que a “inevitabilidade” pelo pressuposto de causa efeito, como funesta fatalidade.

Assim certo percurso é multifacetado por situações diversas que ocorrem favoráveis e desfavoráveis em que “alguém” começa a ter noção da verdadeira “falibilidade da vida” em compreender de que o tempo é irreversível.

A falta de ética e cortesia ofuscados, do comportamento irresponsável pela intensidade de “correr contra o tempo”, é o extravasar pela ausência das normas de conduta, o ser gentil e o bom senso, preteridos pela impaciência que dá lugar a insubordinação das mais elementares regras de sociabilidade.

Há de facto, como que um exagero o querer fazer "tudo" no menor espaço de tempo, não tendo em atenção os pressupostos de vária ordem em que no mundo globalizado em que vivemos, cada vez mais exigente, não somente no desempenho e "performance", mas mais importante é o discernimento dos actos e acções.

Tendo estas realidades como “balizas”, cujo espaço às vezes é exercido pela demarcação de um “limite” (…) sendo que a “inevitabilidade” , é portanto taxativa.

 Como é também a irreversibilidade, aliás é importante absorver o conceito de tudo aquilo que é “irreversível”.

Inicia-se de facto uma ideia de “limite”como marca evidente e dos factores que aliam a prudência e o bom senso que adquire melhor percepção.

Há situações  que concorrem colateralmente por atingirem outros (…) de forma negativa em que “alguém”, se viu obrigado a conviver por inerência dessa coabitação, que face a circunstâncias de meio e lugar determinaram substancialmente algumas “situações”.

O percurso de cada um geralmente é feito ao redor da sua esfera de acção, onde se prendem vínculos de índole diversa designadamente, em que está subjacente toda uma vivência efectiva e concreta dos progenitores ou tutores em que “alguém” se viu obrigado.

A prudência é fruto do compromisso que se tem para consigo próprio, que “alguém”  quer exercitar na prática com actos e acções cuja aplicabilidade não ponham em dúvida a razoabilidade uma “eventual perfeição" que se presume como certa.

É limitado, contudo por ser escasso como “alguém”que aplica a prudência, um exercício interior do subconsciente através do qual se consegue libertar da mesquinhez e da superficialidade.

A realização da prudência é alicerçada em valores que estão disponíveis à abertura do mundo exterior, é uma função de exame a realidade que vem da razão e aparece exposta sem subterfúgios e clara.

Quanto a prática da razão está ligada a forma de agir e exige o carácter de ”alguém” que lhe está intrínseca essa qualidade.

Salientamos assim que a razão é oriunda de um processo que procede do intelecto responsável  pela capacidade de entendimento das questões expostas.


Assim na expectativa de pudermos deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a”irreversibilidade do tempo”, fizemos desta forma. António Cardoso

Sem comentários:

Enviar um comentário