O tempo acontece em nossas vidas é aquele momento sublime (…)
no qual algo interessante modificou, substancialmente,
devido à sua importância toda uma rotina
a que estávamos habituados.
A partir desse momento, os momentos subsequentes foram
cheios de felicidade em todos os factos da nossa “vida material”.
Porquanto, o tempo decorre inevitavelmente levando consigo
estes momentos e instantes de felicidade, que já passaram obviamente, contudo
uma estranha sensação prevalece por
serem estes momentos tão autênticos.
Uma nostalgia se instala pela avaliação do passado, fazer
reviver reminiscências de uma memória que o tempo tem a faculdade de ver
reproduzir porque fixou como representação desse tempo.
A capacidade humana é ilimitada por absorver tudo o que nos
rodeia sobre os acontecimentos passados, mesmo a memória de um longo tempo
decorrido, continua latente na nossa mente, contudo parecem adormecidos, num “sono
leve”.
Assim como o futuro subsequente também constitui história
que será transmitida pela oralidade, passando de geração em geração, com os
contributos imediatos da subjectividade, aliás patente, no caso da
interpretação ser feita pelo seu orador.
O acesso a nossa memória onde se encerra toda uma identidade
que se quer conhecer funciona a semelhança
de um manancial de informação
generalizada que abarca em seu âmbito, sobretudo pela imensa capacidade humana em absorver considerável potencial
intelectual.
Contudo, guardamos como que documentos se tratasse, ainda
que virtualmente na nossa mente, eles estão disponíveis, se houver caso disso, para se obter a informação
desejada.
O registo de informação na nossa memória, tem origem no
conhecimento que nos é passado por determinados familiares directos, ou não, em
que cujo relacionamento é ancestral e que fomos adquirindo por via oral de
geração em geração, somos nós actualmente os detentores desse património histórico
ou informal.
As construções historiográficas têm relevância na informação
primária, `aquela que está na base, onde tudo começa por ali (…) que precisam
de serem retiradas em suas fontes originais, sendo estes importantes, por constituírem
dessa forma a essência de uma organização colectiva que a todos nós diz
respeito, por ser nosso património universal.
A história também é um relato, uma evolução de
acontecimentos, sendo uma prática social por destacar informações diversificadas,
salientando características dessa descrição história por analisar os respectivos factos.
Assim a história é também uma “ciência da mutação”,
porquanto tudo se explica dos contornos dessa mudança (…), onde necessariamente
deverá ser referido tempo e lugar bem como os seus protagonistas.
Essa objectividade em como são descritos todo um historial
técnico ou científico, de notoriedade ou
ênfase, comemorativo, de inauguração ou
meramente esporádico e ocasional, a sua importância é relevante sobretudo pelas
repercussões imediatas dessas notícias.
O tempo e a sua irreversibilidade é o nosso tema e para o qual nos debruçamos com teor e conteúdo da nossa percepção multifracetada para percepcionar
todo um conjunto inerente de pressupostos que ocorrem na vida humana.
Assim o nosso discurso procurou a forma exacta para deixar
mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António
Cardoso
Sem comentários:
Enviar um comentário