domingo, 21 de agosto de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 154







O tempo acontece em nossas vidas é aquele momento sublime (…) no qual algo interessante  modificou, substancialmente,  devido à sua importância toda uma rotina a que estávamos habituados.

A partir desse momento, os momentos subsequentes foram cheios de felicidade em todos os factos da nossa “vida material”.

Porquanto, o tempo decorre inevitavelmente levando consigo estes momentos e instantes de felicidade, que já passaram obviamente, contudo uma estranha sensação  prevalece por serem estes momentos tão autênticos.

Uma nostalgia se instala pela avaliação do passado, fazer reviver reminiscências de uma memória que o tempo tem a faculdade de ver reproduzir porque fixou como representação desse tempo.

A capacidade humana é ilimitada por absorver tudo o que nos rodeia sobre os acontecimentos passados, mesmo a memória de um longo tempo decorrido, continua latente na nossa mente, contudo parecem adormecidos, num “sono leve”.

Assim como o futuro subsequente também constitui história que será transmitida pela oralidade, passando de geração em geração, com os contributos imediatos da subjectividade, aliás patente, no caso da interpretação ser feita pelo seu orador.

O acesso a nossa memória onde se encerra toda uma identidade que se quer conhecer funciona  a semelhança  de um manancial de informação generalizada que abarca em seu âmbito, sobretudo pela imensa capacidade  humana em absorver considerável potencial intelectual.

Contudo, guardamos como que documentos se tratasse, ainda que virtualmente na nossa mente, eles estão disponíveis, se houver caso disso, para se obter a informação desejada.

O registo de informação na nossa memória, tem origem no conhecimento que nos é passado por determinados familiares directos, ou não, em que cujo relacionamento é ancestral e que fomos adquirindo por via oral de geração em geração, somos nós actualmente os detentores desse património histórico ou informal.

As construções historiográficas têm relevância na informação primária, `aquela que está na base, onde tudo começa por ali (…) que precisam de serem retiradas em suas fontes originais, sendo estes importantes, por constituírem dessa forma a essência de uma organização colectiva que a todos nós diz respeito, por ser nosso património universal.

A história também é um relato, uma evolução de acontecimentos, sendo uma prática social por destacar informações diversificadas, salientando características dessa descrição história  por analisar os respectivos factos.

Assim a história é também uma “ciência da mutação”, porquanto tudo se explica dos contornos dessa mudança (…), onde necessariamente deverá ser referido tempo e lugar bem como os seus protagonistas.

Essa objectividade em como são descritos todo um historial técnico ou científico, de  notoriedade ou ênfase, comemorativo,  de inauguração ou meramente esporádico e ocasional, a sua importância é relevante sobretudo pelas repercussões imediatas dessas notícias.

O tempo e a sua irreversibilidade é o nosso tema e para o qual nos debruçamos com teor e conteúdo da nossa percepção multifracetada para percepcionar todo um conjunto inerente de pressupostos que ocorrem na vida humana.


Assim o nosso discurso procurou a forma exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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