quinta-feira, 25 de agosto de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 158



O tempo é esta presença “abstracta” em nossas vidas, porém não sendo sensível, por não podermos tocar para obter desse contacto a sensação e o prazer.

Contudo pretendemos estabelecer um paralelo para referir que o vento é um movimento num circuito assimétrico que o faz deslocar das zonas altas e baixas decorrente da grande pressão atmosférica provocando inevitavelmente a “depressão”.

Estes dois elementos, o tempo e o vento, respectivamente tão importantes como indispensáveis à vida da humanidade, convém no entanto referir quanto ao vento, em abono da verdade a seu favor constam a simplicidade amena e convidativa, sobretudo nos dias de imenso calor, uma brisa de ar fresco rejuvenesce toda a sua envolvência.

Uma nova predisposição se restabelece para que com esse ar puro podermos extrapolar a imaginação por exemplo: para sair, para o convívio face a sua companhia tão apetecível ou ainda para a relação amorosa, enfim tantos adjectivos práticos que se podem materializar aqui para absorver desta sensibilidade única.

 No entanto, face as suas características faz-nos mostrar apenas um dos lados dessa realidade, contudo o vento tem o seu reverso, o seu outro lado, como que duas faces da mesma moeda, assim ocorrer-nos lembrar do aforismo popular e usamos a expressão: “não há bela sem senão”.

O vento tecnicamente este fenómeno que é referido decorrente da condensação libertada da humidade atmosférica, sob o efeito de uma depressão que assola determinada região provocando danos incalculáveis, cuja origem é a deslocação de vento a uma velocidade estonteante, designadamente, pela formação de “furação” esta sua versão mais avassaladora e destruidora.

Ao encontrarmos esta dualidade inerente que é a especificidade do vento, não podemos omitir o seu lado mais devastador, por estar na génese da sua própria natureza um elemento, causa efeito, vulgarmente traduzido por consequência desse estado. 

 Quanto ao tempo, o "enigma" que representa para a humanidade e para o indivíduo em particular continua a seu o “fascínio”de querermos saber mais sobre ele, contudo sem resultado.

Há tantas proliferações a seu respeito, aqueles que diametralmente opostos entre uns e outros, os quais  pelas eventuais razões tentaram persuadir um certo número de seguidores que, cedo compreenderam as razões infundadas sobretudo por não serem comprovadas pelo grande fórum nessa matéria.

Havendo discordâncias e pormenores tão relevantes que reforça a evidência por serem evasivas essas conclusões.

O facto de existirem todo um  “concurso” no sentido de se aprofundar sobre se (…)  afinal o que é o tempo?!

As respostas continuam vagas e cada vez mais discordantes com a realidade que se quer mostrar, sem contudo os argumentos serem plausíveis para esta tão delicada discussão.

Afirmamos  ser o tempo a “grandeza a sublimidade” de todo o momento,  no mais subtil instante a sua presença é um facto sobretudo pelas circunstâncias de tempo, hora e lugar, o facto histórico acontece sendo ele a conjuntura actual.

Porquanto ao invocar determinado acontecimento farão inevitavelmente menção dos pressupostos, circunstanciar o momento ou tempo /hora , logicamente este  dado é indispensável, outro dado, será o local ou lugar da ocorrência de determinado facto e finalmente os seus protagonistas.

Assim pensamos ser o tempo o determinante em todas as ocasiões por estar implícita a sua presença, até porque para se constituir facto histórico, o tempo é aquele elemento real e concreto que não nos cansamos de o referir como tal.


Na expectativa de  procurarmos a direcção certa fizemos desta forma para deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema  a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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