O tempo é esta presença “abstracta” em nossas vidas, porém
não sendo sensível, por não podermos tocar para obter desse contacto a sensação
e o prazer.
Contudo pretendemos estabelecer um paralelo para referir que
o vento é um movimento num circuito assimétrico que o faz deslocar das zonas
altas e baixas decorrente da grande pressão atmosférica provocando
inevitavelmente a “depressão”.
Estes dois elementos, o tempo e o vento, respectivamente tão importantes como indispensáveis à
vida da humanidade, convém no entanto referir quanto ao vento, em abono da
verdade a seu favor constam a simplicidade amena e convidativa, sobretudo nos
dias de imenso calor, uma brisa de ar fresco rejuvenesce toda a sua envolvência.
Uma nova predisposição se restabelece para que com esse ar
puro podermos extrapolar a imaginação por exemplo: para sair, para o convívio
face a sua companhia tão apetecível ou ainda para a relação amorosa, enfim tantos adjectivos práticos que se podem materializar aqui para absorver desta
sensibilidade única.
No entanto, face as suas características faz-nos mostrar apenas um dos lados dessa realidade, contudo o vento tem o seu reverso, o seu outro lado, como que duas faces da mesma moeda, assim ocorrer-nos lembrar do aforismo popular e usamos a expressão: “não há bela sem senão”.
O vento tecnicamente este fenómeno que é referido decorrente da condensação
libertada da humidade atmosférica, sob o efeito de uma depressão que assola
determinada região provocando danos incalculáveis, cuja origem é a deslocação
de vento a uma velocidade estonteante, designadamente, pela formação de “furação”
esta sua versão mais avassaladora e destruidora.
Ao encontrarmos esta dualidade inerente que é a especificidade do vento, não podemos omitir o seu lado mais devastador, por estar na génese da sua própria natureza um elemento, causa efeito, vulgarmente traduzido por consequência desse estado.
Quanto ao tempo, o "enigma" que representa para a humanidade e para
o indivíduo em particular continua a seu o “fascínio”de querermos saber mais
sobre ele, contudo sem resultado.
Há tantas proliferações a seu respeito, aqueles que
diametralmente opostos entre uns e outros, os quais pelas eventuais razões tentaram persuadir um certo número de seguidores que, cedo compreenderam as razões infundadas sobretudo por não serem comprovadas pelo grande
fórum nessa matéria.
Havendo discordâncias e pormenores tão relevantes que reforça a evidência por serem evasivas
essas conclusões.
O facto de existirem todo um “concurso” no sentido de se aprofundar sobre
se (…) afinal o que é o tempo?!
As respostas continuam vagas e cada vez mais discordantes
com a realidade que se quer mostrar, sem contudo os argumentos serem plausíveis
para esta tão delicada discussão.
Afirmamos ser o tempo
a “grandeza a sublimidade” de todo o momento,
no mais subtil instante a sua presença é um facto sobretudo pelas
circunstâncias de tempo, hora e lugar, o facto histórico acontece sendo ele a
conjuntura actual.
Porquanto ao invocar determinado acontecimento farão
inevitavelmente menção dos pressupostos, circunstanciar o momento ou tempo /hora
, logicamente este dado é indispensável,
outro dado, será o local ou lugar da ocorrência de determinado facto e finalmente os seus protagonistas.
Assim pensamos ser o tempo o determinante em todas as
ocasiões por estar implícita a sua presença, até porque para se constituir
facto histórico, o tempo é aquele elemento real e concreto que não nos cansamos
de o referir como tal.
Na expectativa de procurarmos a direcção certa fizemos desta
forma para deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”. António
Cardoso
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