segunda-feira, 29 de agosto de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 162




O tempo na sua actividade enérgica, cuja vitalidade é semelhante a dinâmica de força em movimento que é uniforme e descreve o seu percurso circular interminável (...)

Nesse percurso permite a interacção com outras forças e afins, caracterizada por uma sincronia, contudo face a sua especificidade continua sempre sem parar (...).

É certo, com a experiência adquirida desde sempre, sobretudo pela sua anterioridade, o tempo  continua a ser uma "aventura" do nosso tempo presente.

Porquanto sentimos a "efemeridade da vida", por vivermos determinada permanência de "vida terrena".

Certamente condicionada a esta “vida material” na qual somos formados organicamente por duas partes corpo-matéria, e outra alma-espírito.

Quanto à primeira parte que é corpo-matéria, perecível sujeita a decomposição, o que equivale a dizer que a susceptibilidade da sua extinção, é um facto, quando "alguém" deixar de viver.

Mais evidente é ter a noção das diferenças: de um lado a vivência plena, contudo nunca a teremos nesta "vida material", que não tem estabilidade, sendo apenas e tão somente uma superficialidade da vida.

Por outro lado reflectimos uma vez que somos formados organicamente por duas partes, sendo que a primeira que é formada por corpo-matéria, perecível quanto a outra por alma-espírito.

Contudo, de facto extrapolamos para esta realidade (...) porquanto, se a primeira parte em que somos formados por corpo-matéria, perecível irreversivelmente condicionada às leis naturais, sobretudo pela sua decomposição.

Resta-nos, certamente esta última parte, cuja constituição é formada por alma-espírito, que é complexo o seu entendimento pelos contornos da sua inacessibilidade (...).

Com efeito, a experiência da "vida material" é adquirida no nosso tempo presente, não teremos certamente outra oportunidade decorrente da nossa condição orgânica em corpo-matéria, perecível, de viver "duas vezes".

A questão que se coloca é "outra dimensão de vida" ocorrerá composta por alma-espírito, concretamente uma virtualidade, quando esta vida actual em vivemos, portanto "vida material" ter extinguido por "alguém"  por deixar de viver.

A humanidade está condicionada a "vida material", esta que se vive e que acaba, obviamente, quando "alguém" termina a sua permanência de tempo de "vida material" que varia, como é natural cada um viverá o tempo X ou Y, portanto poderá ser longa esta vivência ou não.



Assim na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

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