O tempo na sua actividade enérgica, cuja vitalidade é
semelhante a dinâmica de força em movimento que é uniforme e descreve o seu
percurso circular interminável (...)
Nesse percurso permite a interacção com outras forças e
afins, caracterizada por uma sincronia, contudo face a sua especificidade
continua sempre sem parar (...).
É certo, com a experiência adquirida desde sempre, sobretudo
pela sua anterioridade, o tempo continua
a ser uma "aventura" do nosso tempo presente.
Porquanto sentimos a "efemeridade da vida", por
vivermos determinada permanência de "vida terrena".
Certamente condicionada a esta “vida material” na qual somos
formados organicamente por duas partes corpo-matéria, e outra alma-espírito.
Quanto à primeira parte que é corpo-matéria, perecível
sujeita a decomposição, o que equivale a dizer que a susceptibilidade da sua
extinção, é um facto, quando "alguém" deixar de viver.
Mais evidente é ter a noção das diferenças: de um lado a
vivência plena, contudo nunca a teremos nesta "vida material", que
não tem estabilidade, sendo apenas e tão somente uma superficialidade da vida.
Por outro lado reflectimos uma vez que somos formados organicamente
por duas partes, sendo que a primeira que é formada por corpo-matéria, perecível
quanto a outra por alma-espírito.
Contudo, de facto extrapolamos para esta realidade (...)
porquanto, se a primeira parte em que somos formados por corpo-matéria,
perecível irreversivelmente condicionada às leis naturais, sobretudo pela sua
decomposição.
Resta-nos, certamente esta última parte, cuja constituição é
formada por alma-espírito, que é complexo o seu entendimento pelos contornos da
sua inacessibilidade (...).
Com efeito, a experiência da "vida material" é
adquirida no nosso tempo presente, não teremos certamente outra oportunidade decorrente
da nossa condição orgânica em corpo-matéria, perecível, de viver "duas
vezes".
A questão que se coloca é "outra dimensão de vida"
ocorrerá composta por alma-espírito, concretamente uma virtualidade, quando
esta vida actual em vivemos, portanto "vida material" ter extinguido
por "alguém" por deixar de
viver.
A humanidade está condicionada a "vida
material", esta que se vive e que acaba, obviamente, quando
"alguém" termina a sua permanência de tempo de "vida material" que varia, como é natural
cada um viverá o tempo X ou Y, portanto poderá ser longa esta vivência ou não.
Assim na expectativa de puder deixar mais algumas
considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo",
fizemos desta forma. António Cardoso
Sem comentários:
Enviar um comentário