O tempo é esta predisposição serena e autêntica em que se revela
em determinado momento que acreditamos em
algo (...) decorrente da evidência e
demonstração, até que se materialize de facto.
Quantas perspectivas e projectos foram delineados, nos quais
estavam repletos de motivação e esperança, cujo impulso fazia pressupor a
consolidação, sobretudo pelas causas e motivos que inspiraram este desígnio.
No entanto, apenas perspectivas caíram no anonimato por exceder
lapso espaço de tempo sem que alguma oportunidade fosse visualizada para
modificar o paradigma exigido e com o qual se estabelecer a melhor solução.
Na vida temos contrariedades que minam o nosso estado
anímico e mental pela insatisfação, algo não correu à medida dos nossos
desejos, causando danos morais e
colateralmente atingimos outras pessoas que acreditavam como nós e ficaram
irremediavelmente mais penalizadas.
A motivação é determinante por traçar a direcção que nos
leva ao caminho que definimos como importante, sobretudo pelas experiências
negativas deste motivo, torna-nos frágeis, uma inquietação constante se apossa
de nós com a finalidade de destruir interiormente.
Para dissimular e ocultar este estado silencioso, existe um
fingimento como forma de despistar o que o nosso semblante deixa transparecer.
É necessário ter força de vontade para suster com as más
energias decorrentes das contrariedades, a frustração leva a impotência por
tocar o nosso "âmago" e fragilizar por esta sensação que provoca o
desanimo.
No decorrer das situações que ocasionam mal estar, o
comportamento altera-se face a esta anomalia causada pela adversidade, em que a
sensibilidade fica mais exposta por esta anormalidade.
Com perseverança devemos saber lidar com o desconforto,
adquirir novo alento para encarar novas expectativas e não se deixar abater, justamente
para não alimentar qualquer situação desfavorável, reagindo, no entanto, aproveitamos
para usar esta expressão: "depois da tempestade vem a bonança".
A adversidade
enfraquece o nosso estado normal, é preciso um tónico que revigore, para
atribuir a vitalidade necessária para encararmos os "problemas"
frontalmente, cuja solução certamente será exequível à medida do possível, em
que nenhuma das partes fique prejudicada e que se encontre a melhor solução.
O controle das
situações ajudam a "aguçar o engenho", e permitem inevitavelmente que
determinadas situações futuras sejam evitadas (...) contudo ao acontecer não
deixa de ter solução adequada, a imaginação e acreditar nas premissas que
possam estar em jogo para determinado desfecho ser bem sucedido
Este nosso tempo actual em que a inevitabilidade acompanha
uma enorme diversidade de situações, o que acontece é que a dinâmica constante e com ela a cada
passo é monitorizada corrigindo os desequilíbrios para que a
"falibilidade" seja diminuída e consequentemente garantir o bem estar e o equilíbrio no nosso
espaço global.
No mundo em que vivemos deparámos com imensas situações,
sendo que é preciso estar a altura destes acontecimentos, a prevenção que
ocorre por forma evitar mal maior e um rol de medidas são adoptadas para que
a tranquilidade e a ordem pública seja um facto.
Assim o nosso discurso procurou a forma exacta para deixar
mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António
Cardoso
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