sábado, 27 de agosto de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 160



O tempo é esta predisposição serena e autêntica em que se revela em determinado momento  que acreditamos em algo (...)  decorrente da evidência e demonstração, até que se materialize de facto.

Quantas perspectivas e projectos foram delineados, nos quais estavam repletos de motivação e esperança, cujo impulso fazia pressupor a consolidação, sobretudo pelas causas e motivos que inspiraram este desígnio.

No entanto, apenas perspectivas caíram no anonimato por exceder lapso espaço de tempo sem que alguma oportunidade fosse visualizada para modificar o paradigma exigido e com o qual se estabelecer a melhor solução.

Na vida temos contrariedades que minam o nosso estado anímico e mental pela insatisfação, algo não correu à medida dos nossos desejos, causando danos morais  e colateralmente atingimos outras pessoas que acreditavam como nós e ficaram irremediavelmente mais penalizadas.

A motivação é determinante por traçar a direcção que nos leva ao caminho que definimos como importante, sobretudo pelas experiências negativas deste motivo, torna-nos frágeis, uma inquietação constante se apossa de nós com a finalidade de destruir interiormente.

Para dissimular e ocultar este estado silencioso, existe um fingimento como forma de despistar o que o nosso semblante deixa transparecer.

É  necessário  ter força de vontade para suster com as más energias decorrentes das contrariedades, a frustração leva a impotência por tocar o nosso "âmago" e fragilizar por esta sensação que provoca o desanimo.

No decorrer das situações que ocasionam mal estar, o comportamento altera-se face a esta anomalia causada pela adversidade, em que a sensibilidade fica mais exposta por esta anormalidade.

Com perseverança devemos saber lidar com o desconforto, adquirir novo alento para encarar novas expectativas e não se deixar abater, justamente para não alimentar qualquer situação desfavorável, reagindo, no entanto, aproveitamos para usar esta expressão: "depois da tempestade vem a bonança". 

 A adversidade enfraquece o nosso estado normal, é preciso um tónico que revigore, para atribuir a vitalidade necessária para encararmos os "problemas" frontalmente, cuja solução certamente será exequível à medida do possível, em que nenhuma das partes fique prejudicada e que se encontre a melhor solução.

 O controle das situações ajudam a "aguçar o engenho", e permitem inevitavelmente que determinadas situações futuras sejam evitadas (...) contudo ao acontecer não deixa de ter solução adequada, a imaginação e acreditar nas premissas que possam estar em jogo para determinado desfecho ser bem sucedido

Este nosso tempo actual em que a inevitabilidade acompanha uma enorme diversidade de situações, o que acontece é  que a dinâmica constante e com ela a cada passo é monitorizada corrigindo os desequilíbrios para que a "falibilidade" seja diminuída e consequentemente   garantir o bem estar e o equilíbrio no nosso espaço global. 

No mundo em que vivemos deparámos com imensas situações, sendo que é preciso estar a altura destes acontecimentos, a prevenção que ocorre por forma evitar mal maior e um rol de medidas são adoptadas para que a tranquilidade e a ordem pública seja um facto.


Assim o nosso discurso procurou a forma exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso 

Sem comentários:

Enviar um comentário