segunda-feira, 22 de agosto de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 155





Se tivermos em consideração que o presente futuro que é este o actual momento, instante cuja proximidade decorre da conjuntura explícita na qual vivemos com um rol de inquietações.

Passamos em revista algumas situações que ocorrem no tempo, sobretudo este tema recorrente que nos debruçamos, não podemos deixar passar incólume sem apontar as nossas percepções.

Sobretudo citar e desmistificar esse "flagelo" que é precariedade e as suas consequências, contudo porque  vivemos num mundo plural, teremos certamente que aforar tão particular assunto que interessa a todos conhecer  as realidades do" tempo em que vivemos".

Sobretudo pela incerteza face as dúvidas que subsistem relativamente ao mercado laboral, a ausência de trabalho e de medidas que conduzam a empregabilidade por visar toda uma sociedade sendo transversal esta inquietação.

A precariedade do trabalho que ocorre no nosso tempo actual, cada vez mais incisivo por atingir a esmagadora maioria de indivíduos, homens e mulheres, cuja inactividade é um facto e constitui o flagelo que mina o estado anímico e psíquico deteriorando a  aptidão e pretensão dos seus protagonistas.

Os programas educativos e de formação que são propostos nem sempre correspondem aos  seus interesses e necessidades. Deverá ser prioritário e tornar os programas educacionais mais relevantes e adaptados aos alunos para solucionar os problemas que surgem, incluindo aqueles com que se confrontam com a realidade e encontrar as soluções adequadas.

A sua preparação vocacional não está, na maior parte das vezes, relacionada com as reais práticas de emprego. Muitas vezes tem lugar em espaços segregados e nem sempre é orientada para as profissões desejadas e outras por serem complexas e exigir um outro grau de aprendizagem específico.

A taxa de desemprego entre os indivíduos, têm a colaboração das Agências  que veiculam  dados estatísticos, que representam um aumento, com tendência a subir, se porventura não forem feitos esforços para colmatar esta situação.

Há no entanto países que não especificam quais os indivíduos desempregados que têm por exemplo:  alguma deficiência, porquanto é  legítimo e urgente salvaguardar estes casos.

 Até porque aumenta auto-estima e a propensão para o trabalho começa a delinear-se com objectividade esta certeza, que o individuo absorve, como exequível a sua pretensão, sobretudo quando se vise a obtenção do "primeiro emprego" justamente por ser o direito desse pressuposto

 Contudo sabemos os constrangimentos da escassez do mercado laboral que significa inquietação por tratar-se de "especificidade" para o caso concreto, que deverá ser muito mais elaborado e cuidado com os pormenores com vista a empregabilidade desejada.

 Urge uma política que promova um aumento de oferta para este caso em apreço, para puder dar a todos por igual esta imperiosa necessidade que é o trabalho.

Evidentemente que os investimentos nesta área específica pela capacidade inerente destes indivíduos, vem sobretudo diminuída se, efectivamente não forem tomadas as medidas necessárias.

Tais como:  seleccionar criteriosamente por forma a atribuir e estabelecer  compatibilidades nos vários domínios dessa empregabilidade, designadamente, o grau de escolaridade, a apetência para a função bem como o fornecimento  das "ferramentas indispensáveis" dessa aprendizagem.

 São medidas importantes para colocar o indivíduo, agora trabalhador no lugar certo face à sua propensão para o cargo e os requisitos previamente delineados para o desempenho cabal da função.

Assim, tendo em atenção estes  pressupostos devem  os indivíduos com  deficiência tutelados por organismo adequado para suprir necessidades  e atribuir o papel  activo desses elementos,  no planeamento do seu próprio futuro cuja visão e alcance foram tomadas atempadamente e o sucesso foi alcançado.

A contingência desse nosso tempo em que vivemos em que as variadas situações acontecem porquanto mergulhados neste imperativo desígnio de “viver”, somos acometidos pela “irreverência da vida”, tornando-se insolente ,o modo em como a vida se apresenta repleta de obstáculos e dificuldades cujo atrevimento a humanidade tem sabido contrariar.


Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixarmos mais algumas percepções sobre o nosso tema, a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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