Se tivermos em consideração que o presente futuro que é este
o actual momento, instante cuja proximidade decorre da conjuntura explícita na
qual vivemos com um rol de inquietações.
Passamos em revista algumas situações que ocorrem no tempo, sobretudo este tema recorrente que nos debruçamos, não podemos deixar passar incólume sem apontar as nossas percepções.
Sobretudo citar e desmistificar esse "flagelo" que é precariedade e as suas consequências, contudo porque vivemos num mundo plural, teremos certamente que aforar tão particular assunto que interessa a todos conhecer as realidades do" tempo em que vivemos".
Sobretudo pela incerteza face as dúvidas que subsistem
relativamente ao mercado laboral, a ausência de trabalho e de medidas que
conduzam a empregabilidade por visar toda uma sociedade sendo transversal esta
inquietação.
A precariedade do trabalho que ocorre no nosso tempo actual,
cada vez mais incisivo por atingir a esmagadora maioria de indivíduos, homens e
mulheres, cuja inactividade é um facto e constitui o flagelo que mina o estado anímico
e psíquico deteriorando a aptidão e
pretensão dos seus protagonistas.
Os programas educativos e de formação que são propostos nem
sempre correspondem aos seus interesses
e necessidades. Deverá ser prioritário e tornar os programas educacionais mais
relevantes e adaptados aos alunos para solucionar os problemas que surgem,
incluindo aqueles com que se confrontam com a realidade e encontrar as soluções
adequadas.
A sua preparação vocacional não está, na maior parte das
vezes, relacionada com as reais práticas de emprego. Muitas vezes tem lugar em
espaços segregados e nem sempre é orientada para as profissões desejadas e
outras por serem complexas e exigir um outro grau de aprendizagem específico.
A taxa de desemprego entre os indivíduos, têm a colaboração
das Agências que veiculam dados estatísticos, que representam um
aumento, com tendência a subir, se porventura não forem feitos esforços para
colmatar esta situação.
Há no entanto países que não especificam quais os indivíduos
desempregados que têm por exemplo: alguma
deficiência, porquanto é legítimo e urgente
salvaguardar estes casos.
Até porque aumenta
auto-estima e a propensão para o trabalho começa a delinear-se com
objectividade esta certeza, que o individuo absorve, como exequível a sua pretensão,
sobretudo quando se vise a obtenção do "primeiro emprego" justamente
por ser o direito desse pressuposto
Contudo sabemos os
constrangimentos da escassez do mercado laboral que significa inquietação por
tratar-se de "especificidade" para o caso concreto, que deverá ser
muito mais elaborado e cuidado com os pormenores com vista a empregabilidade
desejada.
Urge uma política que
promova um aumento de oferta para este caso em apreço, para puder dar a todos
por igual esta imperiosa necessidade que é o trabalho.
Evidentemente que os investimentos nesta área específica
pela capacidade inerente destes indivíduos, vem sobretudo diminuída se,
efectivamente não forem tomadas as medidas necessárias.
Tais como: seleccionar
criteriosamente por forma a atribuir e estabelecer compatibilidades nos vários domínios dessa
empregabilidade, designadamente, o grau de escolaridade, a apetência para a
função bem como o fornecimento das
"ferramentas indispensáveis" dessa aprendizagem.
São medidas
importantes para colocar o indivíduo, agora trabalhador no lugar certo face à
sua propensão para o cargo e os requisitos previamente delineados para o
desempenho cabal da função.
Assim, tendo em atenção estes pressupostos devem os indivíduos com deficiência tutelados por organismo adequado
para suprir necessidades e atribuir o papel
activo desses elementos, no planeamento do seu próprio futuro cuja
visão e alcance foram tomadas atempadamente e o sucesso foi alcançado.
A contingência desse nosso tempo em que vivemos em que as
variadas situações acontecem porquanto mergulhados neste imperativo desígnio de
“viver”, somos acometidos pela “irreverência da vida”, tornando-se insolente ,o
modo em como a vida se apresenta repleta de obstáculos e dificuldades cujo
atrevimento a humanidade tem sabido contrariar.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixarmos mais algumas percepções sobre o nosso tema, a “irreversibilidade do
tempo”. António Cardoso
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