quarta-feira, 17 de agosto de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 151





O tempo é também a “compreensão” que se tem do tempo decorrido, um balanço que retirámos como uma aprendizagem ou experiência desse período de tempo passado.

Resta avaliar se positivamente foi feito que devíamos fazer, ou as incompatibilidades arrasaram as perspectivas, o desejo pela continuidade (…).

Ou fomos ingloriamente suplantados, onde “as agruras da vida” e os consequentes obstáculos e dificuldades trouxeram inevitavelmente o fracasso.

Sobretudo se “aquilo” que sabemos ser o nosso forte motivo e convicção, contudo não surtiu efeito, e arremessados para um desconforto tal .

Em que a subsistência, condição indispensável, para se viver condignamente, foi posta em causa pela inexistência de ocupação laboral imperativo de vida e de bem-estar.

Tudo acontece na vida em que vivemos, sobretudo em determinado período menos bom, ou extremamente “penoso” que deixa “sequelas”, às vezes no corpo ou na alma.

Contudo não é a conformação com determinado “estado de coisas” que nos trará novamente o alento ou a predisposição para encarar “outra vez” confrontando com este desânimo, fracasso, etc.

Dizemos que não nos conformamos, sim é verdade, mas encontrar o antídoto radical para sanar definitivamente os malefícios, ingratidão, falsidade ou traição.

Focalizadas cuja identificação destas razões foram postas a descoberto, retirando máscaras em que o disfarce fazia presumir:  a seriedade, eficácia, solidariedade ou tolerância.

Desmistificado todo este cenário como que numa tela se retratasse o enredo de obra teatral, algo verídico passado com a vida de “alguém” em que o insólito acontece quando finda a cena “cai o pano”.

Inevitavelmente, debruça-se um olhar e tudo em redor têm a conotação com a envolvência, os  objectos, as coisas, pessoas, adereços etc, têm nome, começamos realmente a ver os protagonistas, algum dos quais, nutriamos por ele ser bom actor, mas dado o papel representado “é o pior da fita”.

É assim na vida um teatro permanente em que nos representamos de variadas formas, um teatro da nossa vida real, que constitui afinal “flagrante” desses incautos são como que: “gatos escondidos com o rabo de fora”.

Este disfarce constante e sarcástico tem sido a tónica na Sociedade que é transversal, um pouco por todo o lado, em todas as relações: sociais, amorosas, profissionais etc.


Assim o nosso discurso procurou a forma exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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