O tempo é a permanente inquietação em como nos sentimos, os
instantâneos flashes de memória desconexos ausente de qualquer alicerce ou
fundamento, porque são irreflectidos.
No entanto existem outras percepções também instantâneas que
vingam pelo amadurecimento das ideias estruturadas com o necessário rigor,
transparência e assertividade.
Estas surtem efeito desejado e são bem sucedidas, o sucesso
marcará os seus dias promissores em que se encadeiam um enorme leque de
situações confinadas a um desígnio nobre: o de servir, decorrente da sua abrangência
multiforme da transversalidade a todas as sociedades.
São percepções e instantes de memória, que num ápice se cria
um potencial, ainda que no nosso imaginário vagueiam estas linhas preliminares
dessa intenção, que se materializam de facto estas pretensões ou percepções.
O que às vezes acontece na realidade, não é "obra do
acaso", mas tão somente, uma intenção, um pensamento lógico e exequível e
da vontade de chegar ao fim.
A imaginação humana "não tem limites", sobretudo
pela liberdade às vezes "exacerbada" que tem denegrido os bons
auspícios que deveriam estar assentes como guardião da decência, ética, brio e
decoro profissional.
É assim no mundo global em que vivemos em que um
apaziguamento é necessário para suster com ímpeto do desrespeito de que
"tudo é permitido" e nesse nome se atropelar regras e normas estabelecidas por lei que espelham os ditames das relações humanas e sociais que a todos está
vinculado, com vista ao relacionamento desejável, sadio e harmonioso.
É pela diversidade do pensamento humano, por um lado o
enaltecemos sobretudo pelas obras e acções que falam por si, os beneméritos
desses actos têm contribuído para minimizar os malefícios resultantes da
intolerância dessas regras, valores que são residuais quando cumpridos, nas
comunidades ou sociedade, no mundo globalizado o nosso Planeta.
Esta casa comum tem regras para a sua melhor manutenção, o
zelo e o cuidado que devemos ter para o
preservar dos desequilíbrios alguns de origem natural e outros pelo desrespeito
de "humanos" pela humanidade.
Harmoniosamente é saudável olharmos todo o acervo natural e
mineral, as espécies em perfeita simbiose com a ecologia e consequentemente com
a sua biodiversidade definida em todas as espécies de seres vivos e de todas as
espécies.
Quer os terrestres ou marinhos e os complexos ecológicos com
a sua diversidade, para além da fauna e flora, toda a sobrevivência humana
depende deste equilíbrio porque é pautada a vida de todas as espécies em
sintonia com o imperativo "vida" na sua acepção da palavra.
Efectivamente é de valorizar tudo quanto a humanidade
usufrui deste complexo "Planeta" ainda no limiar da sua potencialidade,
não queremos subestimar a ciência e o "conhecimento humano", mas tão
somente para referir a grandiosidade dos bens de que dispomos, que às vezes à sua má utilização
em todas as latitudes é um facto.
Sobretudo pelo frenético e irresponsável desejo de locupletar de todo um património mundial a que a todos diz respeito na sua
preservação.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do
tempo". António Cardoso
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