O tempo tem um percurso interminável (…), trajecto
que ele dirige para determinado rumo em que a humanidade caminha também nessa
direcção como se de um ponto de confluência se tratasse.
Porque se dirigem para a mesma junção em que se
estabelece um e outro se vêem ligados
intrinsecamente.
Esta coabitação que existiu desde sempre é o
instinto da humanidade quanto à sua sobrevivência, se aliou sempre a mais forte
convicção, em que se viu acometida e que ultrapassou dificuldades encarando de
frente com total confiança.
As circunstâncias adversas estavam presentes nessa
actual conjuntura, primórdios de um começo que a humanidade se adaptou um
início de vivência difícil em que se organizou gradualmente.
É sobretudo, face a este saudável relacionamento que manteve com o tempo os objectivos
que se tornaram evidentes agora com vínculo existente entre eles.
O tempo e a humanidade mostraram vontade de permanecem
juntos, tornando possível, mesmo na
adversidade, designadamente, os temporais, as intempéries, cada vez esta união
se tornava mais forte.
Assim, a humanidade procurou manter a plenitude
desta relação com o tempo porque nutria nele a sua elevada importância,
sobretudo por ter a noção exacta desta grandeza: o tempo, a natureza, o espaço cósmico
e toda a sua envolvência, esta
anterioridade incomensurável (…).
A consolidação que se assume como efectiva na vida
da humanidade por esta encontrar mecanismos para a sua interacção com tudo que
ao seu redor o fazia presumir a sua eficácia, a humanidade primou pelo sentido
do co-existência um caminho que desbravou novos espaços em que a sua acção foi
determinante.
À medida que foi tendo conhecimento, outros
fenómenos deram lugar ao desenvolvimento de actos e acções conseguidos
pelo trabalho e com a colaboração dos seus parceiros, o tempo e a natureza.
Esta realidade representa o domínio que a humanidade
vingou, porquanto ela agora gera uma considerável parcela da sua acção em todas
as latitudes donde extrai os seus bens para
a sua sobrevivência.
A capacidade que ao longo do tempo decorrido a
humanidade foi tendo esta percepção, sobretudo
da razão e o motivo da sua sobrevivência.
Imperativo face à vida como influência positiva para
o domínio absoluto da construção da sua felicidade sinónimo de luta e
persistência e de abnegado trabalho.
Actualmente a humanidade é
o referencial de toda uma conjuntura de acontecimentos circunstanciais e outros
que em dado momento deterninam o futuro face a conjunção desses pressupostos
que contribuíram para transformar para melhor o mundo em que vivemos.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta
para deixar mais algumas percepções sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”.
António Cardoso
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