O tempo é
também o momento pelo qual uma introspecção que passa em revista todo o nosso
âmago para examinar, como se de uma inspecção se tratasse na nossa intimidade,
pela auscultação minuciosa sobretudo com a finalidade de conhecer e intervir de
forma radical.
Este
componente interior a nossa disposição que é a essência do indivíduo, homem ou
mulher, o manancial que dissemina a predisposição natural, cujos sentimentos e
sensações são geridos por esta predisposição.
O estado de
espírito e anímico é determinante, sobretudo porque o metabolismo cuja “mudança”
é o conjunto de transformações do nosso organismo.
A nossa “boa
disposição” acontece pela manutenção destes parâmetros – a origem de reacção
química e energia que ocorre nas células.
Em síntese,
permite o crescimento e reprodução das células,
toda esta predisposição natural é também a propensão do equilíbrio em
que os “enzimas” são vitais para o metabolismo, que é desejável por regularem o
organismo.
No entanto,
o indivíduo é formado organicamente por corpo-matéria, perecível, sujeito às
leis naturais, vivendo uma “vida material”, submetida a uma vigência de tempo
de vida X.
Evidentemente
que esse tempo de permanência de vida, varia de indivíduo para indivíduo em
corpo-matéria, perecível, submetido a vida que irreversivelmente tem, que a
viver.
A
irreversibilidade do tempo é categórica como imperativo de vida, das situações
que ocorrem circunstanciais, e um rol de
acontecimentos para os quais a imprevisibilidade continua a ser a questão de
fundo (…).
Jamais
pudemos viver sem a inevitabilidade de situações, porquanto é como o próprio
nome indica, o que é inevitável, é inevitável (…).
Assim,
dizemos frequentemente que “contra factos não há argumentos”.
O viver uma
vida subordinada a um tempo efémero de permanência de tempo enquanto vida, num
determinado corpo, é contudo uma responsabilidade, uma aprendizagem sem
precedentes e única sobretudo por aquele que a vive.
A
contingência das situações ofusca às vezes a verdade, e quantas vezes essa “pseudo-verdade”
é tida como adquirida e assertiva, não há lugar a conjecturas para contrapor o
que está instituído?!
É por isso
que a vida de “alguém” assemelha-se a uma aprendizagem indivisível e única que
o seu protagonista necessariamente terá que a viver, aliás imperativo imposto da
ordem natural concepcional do indivíduo, homem ou mulher.
Porquanto,
ninguém certamente, o “visado”, naturalmente, aquele que passa (…), o que
passa, pediu para viver.
Esta
inconformidade que se propaga incessantemente na espécie humana, cujo paradigma
é impossível mudar, remonta toda uma anterioridade enquanto ser existente e
concreto.
Assim
pensámos que a superficialidade que aqui foram invocadas algumas realidades possa
indelevelmente questionar algo (…) por se explicar (…) que a complexidade da “vida
material” exígua e efémera para o concurso e esclarecimento destas questões.
Assim o
nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas percepções
sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso
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