terça-feira, 16 de agosto de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 150







É no tempo em que todas as situações ocorrem, mesmo as mais imprevisíveis, sobretudo pela decorrência da sua inevitabilidade (…).

O tempo é irreversível não se detém a contemplar os prós e contras das diversas situações que ocorram no nosso Planeta, e traz consigo o seu complemento que é a “irreversibilidade”.

Convém referir que o movimento de circularidade descrito pelo tempo no seu trajecto é captado pela "irreversibilidade" que vai drasticamente absorvendo os agora os instantes, e momentos para os tornar ínfimos dessa “grandeza temporal”.

O consumo desses espaços de tempo, agora, instantes e os momentos, absorvidos pela irreversibilidade, são repostos ininterruptamente de forma constante e gradual, como que um "renovar" uma multiplicação criteriosa mantendo a mesma “grandeza temporal".

No entanto, não é coincidência "fatal" a irreversibilidade, ela existe de facto, como dissemos é o complemento do tempo, faz parte dele, uma especificidade que lhe está anexa.

Pensamos que há momentos próprios, como obviamente há eventos únicos e de grande impacto e notoriedade, porque tudo acontece (...) sob uma forte pressão imperativo dessa contingência.

 Outros acontecimentos acontecem, designadamente pela causa efeito é verdade elógico, e como exemplo a força de gravidade: "o deixar o copo cair".

As leis da natureza determina a causa de uma série de eventos, para a extensão de um “incomensurável tempo", em que nós participamos nele, no entanto nos detivemos nesse percurso, enquanto o tempo continua o seu trajecto interminável (…)

O que queremos dizer é que condicionados a um espaço de tempo para viver, significa ainda dizer que cada um viverá um tempo X, que varia de indivíduo para indivíduo enquanto submetidos a um corpo-matéria, perecível, sobretudo por estarmos condicionados a uma “vida material”.

E é como o próprio nome indica se é "material", sujeito às leis naturais, consequentemente a degradação da matéria é uma realidade.

Ora, se nós espécie humana, organicamente formados por corpo-matéria, perecível submetidos a essas leis naturais teremos que "viver um tempo" enquanto permanecermos em corpo-matéria.

A visão que temos e referimos nos nossos excertos anteriores, é que este corpo-matéria, é uma parte da nossa composição orgânica, porquanto a outra parte que é "alma-espírito", é sobrenatural isenta das leis naturais, esta prevalecerá.

Uma vez que falamos frequentemente desta vida material na qual temos a experiência, contudo a outra, ainda é novidade, dirão os nossos interlocutores (…)
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Assim, necessariamente teremos que viver esta "vida material", e terminada esta,  outra dimensão de vida ocorrerá.

Justamente, pela sua complexidade não tem sido pacifico abordar este tema, contudo referimos superficialmente esta complexa realidade, pela sua "inacessibilidade" de invocar contornos enigmáticos para os quais um grande "fórum" de interlocutores estarão reticentes (...), quanto a veracidade destas questões.


Assim o nosso discurso procurou a forma acertada para deixar mais algumas considerações sobre o tema a irreversibilidade do tempo. António Cardoso

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